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05/08/2009


O namoro é dinâmico como a própria vida das pessoas. Hoje, a liberdade é enorme quando se fala desse assunto, o que, aliás, torna-se ocasião para muitos desvirtuamentos nessa área. Coisas que para a geração anterior era impensável, hoje tornou-se comum entre os jovens, como, por exemplo, viajar juntos sem os pais; dormirem na mesma casa, entre outros. Se por um lado essa liberação pode até facilitar a maturidade dos jovens namorados, não há como negar que é uma oportunidade imensa para que o relacionamento deles ultrapasse os limites de namorados e os precipite na vida sexual.


Lamentavelmente tornou-se comum entre os casais de namorados a vida sexual, inadequada nessa fase. O namoro, como já mostramos, é o tempo de conhecer o outro, escolher o parceiro com quem a vida será vivida até a morte, e é o tempo de crescimento a dois. Tudo isso será vivido por meio de um diálogo rico dos dois, pelo qual cada um vai se revelando ao outro, trocando as suas experiências e as suas riquezas interiores. Dessa forma, começa a construção recíproca de cada um, o que continuará após o casamento.


O namoro implica o reconhecimento do outro, a sua aceitação e a comunicação com ele. É diferente conhecer uma pessoa e conhecer um objeto. O objeto é frio, a pessoa é um “mistério”; não pode ser entendida só pela inteligência, pois a sua realidade interior é muito mais rica do que a ideia que fazemos dela pelas aparências. Você só poderá conhecer a pessoa pelo coração e pela revelação que ela faz de si mesma a você. No objeto vale a quantidade, o peso, o tamanho, a forma, o gosto; na pessoa vale a qualidade. O objeto é um problema a ser resolvido; a pessoa é mistério a ser revelado e compreendido. Saiba que você está diante de uma pessoa que é única (indivíduo), insubstituível, original, distinta de todos os outros... Alguém já disse que cada pessoa é “uma palavra de Deus que não se repete”. Não fomos feitos numa fôrma.


No namoro você terá de respeitar essa “individualidade” do outro, para não sufocá-lo. Muitas crises surgem porque ambos não se respeitam como pessoas e únicos. É por isso que as comparações e os padrões rígidos podem ser prejudiciais. Você não pode querer que a sua namorada seja igual àquela moça que você conhece e admira; o seu namorado não tem que ser igual ao seu pai... Cada um é um. A liberdade é uma condição essencial da pessoa. Sem liberdade não há pessoa.


É no encontro com o outro que a pessoa se realiza; e aqui está a beleza do namoro vivido corretamente. Ele leva você a abrir-se ao outro. A partir daí você deixa de ser criança e começa a tornar-se adulto; porque já não olha só para si mesmo. O namoro é esse tempo bonito de intercomunicação entre duas almas. Mas toda revelação implica num comprometimento de ambos e num engajamento de vidas. “Tu te tornas eternamente responsável por aquele que cativas”, disse o pequeno príncipe [na obra homônima “O Pequeno Príncipe”].


Você se torna responsável por aquele que se revela a você do mais íntimo do seu ser. Cuidado, portanto, para não “coisificar” a sua namorada. Às vezes, essa coisificação do outro se torna até meio inconsciente hoje. Ela acontece, por exemplo, quando o noivo proíbe a noiva de usar batom ou a proíbe de cortar os cabelos. O marido “coisifica” a esposa quando a obriga a ter uma relação sexual com ele, quando não lhe permite participar das “suas” decisões financeiras e quando a proíbe de ter alguma atividade na Igreja, entre outros. Da mesma forma, o namorado “coisifica” a namorada quando faz chantagens emocionais com ela para conseguir o que quer. Assim como a namorada “coisifica” o namorado quando o sufoca fazendo-o ficar o tempo todo do seu lado, sem que o rapaz possa fazer outros programas com os amigos...


Não faça do outro um objeto nem deixe que o relacionamento de vocês se torne uma “dominação do outro”; mas sim, um “encontro” entre ambos.


Namorar é dialogar! O diálogo é mais do que uma conversa; é um encontro de almas em busca do conhecimento e do crescimento mútuo. Sem um bom diálogo não há um namoro feliz e bonito. É pelo diálogo que o casal – seja de namorados ou cônjuges – aprende a se conhecer, ajuda-se mutuamente a corrigir suas falhas, vence as dificuldades, cultiva o amor, se aperfeiçoa e se une cada vez mais.


Os namorados que sabem dialogar sabem escolher bem a pessoa adequada, fazendo uma escolha com lucidez e conhecimento maduro. Para haver diálogo você precisa aprender a ouvir o outro; a ter paciência para entender o que ele quer dizer, e, só depois, concordar ou discordar. Seja paciente, não corte a palavra do outro antes que ele a complete. Lembre-se: diálogo não é discussão. É preferível “perder” uma discussão do que dominar o outro.


À medida que o tempo for passando, o diálogo amadurecendo e o namoro se firmando, então será necessário conversar sobre as coisas do futuro, para se saber quais as aspirações que cada um traz no coração, e se elas se coadunam mutuamente. Não se trata de ficar sonhando no vazio sobre o futuro, mas de começar a escolher e a preparar a vida que ambos vão viver e construir amanhã: a família, os filhos, entre outros projetos.


Nada de real se faz nesta vida sem um sonho, um projeto, um plano e uma construção. Se de um lado, sonhar no vazio é uma doce ilusão; por outro, refletir sobre o que se quer construir no futuro é uma necessidade. É assim que nasce um lar.

04/08/2009


Sendo uma realidade dinâmica, o matrimônio está aberto à construção e também às feridas que machucam e atrapalham o crescimento da vida familiar. Algumas situações acabam sendo grandes possibilidades de ruptura, mas também podem se transformar em momentos de graça e de vida plena. É preciso aprender a construir a restauração da família.


É preciso assumir uma missão muito especial: a reconstrução, restauração e a recuperação de casamentos feridos e debilitados, que geram famílias estragadas, desunidas e machucadas.


Um dos elementos que precisam ser trabalhados, de modo correto e sereno, refere-se a tudo aquilo que provoca a raiva. A raiva é a emoção mais difícil de se trabalhar. Ela tende a tomar conta de nossas vidas, empurrar-nos e levar-nos a dizer e a fazer coisas que, em condições normais, provavelmente julgaríamos repugnantes e até inconcebíveis.


Na vida conjugal e familiar, a raiva tem um poder amplamente destruidor. Quando não resolvida, torna-se a ameaça número um dos relacionamentos. Quanto mais o tempo passa, mais grave torna-se o problema. A raiva não sara quando se casa. Se acontecer de se transformar em fúria – caminho natural da raiva não resolvida – ela não poderá mais ser controlada. Um dia, explode.


A raiva é como uma infecção que afeta a família inteira. Além de ser doença, é geradora de muitas enfermidades: violência física, psíquica e espiritual; depressão; alcoolismo e outras dependências químicas; comportamento agressivo; indiferença e distanciamento. Se não for resolvida adequadamente, a raiva não vai embora nem simplesmente desaparece. Ela se mantém escondida e vai se tornando cada vez mais venenosa com o tempo.


Quando domina uma família, a raiva provoca o distanciamento de todos os seus membros. Um passa a evitar o outro, e não se compartilham mais as emoções bonitas e renovadoras de esperança e de compromisso familiar. Desse silêncio pode nascer a indiferença, maior alimentadora da raiva ignorada e sufocada.


A raiva é até certo ponto natural na vida conjugal e familiar. Dificilmente uma família conseguirá conviver de modo tão harmonioso que nunca vá fazer a experiência de momentos geradores de raiva. E não adianta esconder o que se sente. O grande desafio é aprender a trabalhar com a raiva, aprender a expressá-la de forma construtiva.


Para trabalhar com a raiva, é necessário se perguntar: De onde vem minha raiva? Será que estou distorcendo ou aumentando as coisas, fazendo-as parecer muito maiores do que realmente são? É preciso aprender a se controlar e a se comunicar. Não alimentar a raiva com pensamentos negativos, hostis e melancólicos. Ninguém está sempre certo ou completamente errado. É preciso aprender a ceder de vez em quando.


Contudo, ninguém saberá ceder de vez em quando se não aprender a ouvir mais e a falar menos. A coisa mais importante para se proteger um amor e restaurar um relacionamento é saber ouvir. Quem não sabe ouvir jamais saberá se comunicar e nunca conseguirá experienciar uma intimidade profunda. Aprender a ouvir o outro é um mecanismo absolutamente necessário para vencer e superar a raiva. Saber ouvir fortalece o relacionamento, porque se aprende a valorizar o outro. Só quem sabe o valor que o outro tem aprenderá a ouvi-lo com amor e respeito.



Fonte: Livro Familia Restauradas.

03/08/2009

Basta que sejam jovens para que eu vos ame."

Esta era a palavra de Dom Bosco para os jovens da cidade de Turim, na Itália, numa época em que as indústrias começavam a pipocar e os jovens vinham desesperados, do interior, para conseguir algum trabalho. E brigavam, se batiam, se matavam por causa de alguns trocados, rolavam na lama. Dom Bosco, vendo a luta de cada um deles, começou a amá-los. Amor que mudou para sempre sua vida e o levou a ser um dos mais queridos santos pelos jovens. Portanto, os jovens não precisam fazer esforço para ser amados por Dom Bosco. Não precisavam bons, ser bonitos, "bastava que fossem jovens para que ele os amasse".


É difícil ser jovem. Para aquele que está buscando Deus, as dificuldades pertencem a uma batalha diária, que faz parte de uma guerra que levará toda a vida contra o pecado. Na guerra, algumas vezes é necessário avançar, outras recuar, fugir... Perder uma batalha dentro da guerra é normal; ganhar a maioria das batalhas significa vencer a guerra. Para vencer essa guerra é preciso ter as melhores estratégias e dar tudo no combate.


Tenho tido a oportunidade de visitar, com certa constância centros de recuperação para drogados, casa de portadores do HIV (Vírus da imunodeficiência humana) em fase terminal, cadeias públicas, presídios de segurança máxima, lares de menores abandonados e prostíbulos. Tenho visto a luta dos jovens. Foi assim que nasceu o PHN: de tanto ir a lugares, de estar em contato com os jovens verdadeiramente abatidos, mas lutando para retomar a vida. Fui convencido de que Deus para eles é como o ar para pássaros, ou a água para os peixes. (...)


Visitando esses lugares, encontrei crianças abandonadas que me abraçavam com uma força comovente (reflexos da ausência do pai em suas vidas, porque morreu de cirrose, ou por outros problemas). Em face dessa realidade, me veio a grande inspiração: "Por que não ensinar os jovens a dizer o PHN ( por hoje não vou mais pecar) antes de eles entrarem nessa situação?". Assim nasceu o PHN, neste contexto Deus me inspirou.


Não foi por acaso, não foi simplesmente subindo uma escada do palco do Rincão do meu Senhor e repentinamente: "Ah! Tive uma idéia". Não, os jovens estavam morrendo na minha frente. Aconteceu de eu avisar um jovem e ligar uma semana depois para receber notícias e ser informado: "Ele foi enterrado ontem".(...)


Você não pode apontar o dedo, e nem julgar as pessoas. Precisa se aproximar delas e viver bem o PHN, todos os dias, ser firme.

Devemos ser ombros. Senão, para quem as pessoas vão contar que foram estupradas, violentadas pela própria família? Que ficaram bêbadas, que se prostituíram porque precisavam de amor e a própria família as incentivou a tudo isso? Já ouvi isso olhando nos olhos, vendo as lágrimas rolarem. Nessa hora não da para condenar, só amar e acolher e ver como Deus nos espera após cada batalha da vida.


Esse é o campo que Deus apresenta a você, como apresentou a mim, para ir ao encontro dessas pessoas e ensina-las a viver, a amar e a conhecer o desafio do PHN.



FONTE: DUNGA

Arsenal Infantilidade

'...enquanto o herdeiro é menor, em nada difere do escravo, ainda que seja senhor de tudo, mas está sob tutores e administradores, até o tempo determinado por seu pai. Assim também nós, quando menores, estávamos escravizados pelos rudimentos do mundo. Mas quando veio a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, que nasceu de uma mulher e nasceu submetido a uma lei, a fim de remir os que estavam sob a lei, para que recebêssemos a sua adoção. A prova de que sois filhos é que Deus enviou aos vossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai! Portanto já não és escravo, mas filho. E, se és filho, então também herdeiro por Deus' (Gálatas 4; 1-7).


Essa palavra é muito concreta e humana, inicialmente podemos achar um absurdo assemelhar uma criança ao escravo. É simples porque uma criança não é capaz de fazer a separação das coisas. A criança é egoísta e o egoísta é aquele que se ocupa do seu mundo, para ele o outro é uma extensão da sua necessidade. As crianças são escravas de suas necessidades.


A maturidade de uma criança acontece à medida que ela vai crescendo. Uma criança é escrava porque ela não sabe a razão da regra, mas se submete a ela. Quando ela cresce e obedece a regra porque a compreende, ela deixa de ser escrava. Quantos jogos construtivos, que educam a criança para compreensão de regra, são jogos simples de encaixe, entre outros, não videogames nos quais, muitas vezes, a regra é matar.


O desconhecido nos escraviza. Tudo aquilo que você desconhece se torna soberano sobre você e muitas vezes você teme uma pessoa desconhecida, e aí está a infantilidade. Nós também trazemos as infantilidades nos nossos afetos, insistimos em trazer em nós um arsenal de sentimentos infantis, egoístas, só pensamos em nós e em nossas necessidades. A birra é o excesso da criança, excesso da infantilidade, pois nela a criança se sente fracassada por não conseguir seu objetivo. Quando somos afetivamente infantis, nos transformamos em verdadeiros monstros. Se você não disciplina uma criança, o seu destino não será diferente. Ensine-a a lidar com as impossibilidades.


Quantos adultos não têm coragem de dar opinião, não se manifestam, porque são infantis, são escravos de seus medos, isso é mesma coisa de birra, pos não sabem lidar com os limites.


Abandonemos as nossas birras que se manifestam na nossa cara feia, nas nossas respostas ríspidas, entre outras... Só não nos jogamos no chão porque não temos coragem.


Quantos adultos com medo de quarto escuro. Eu pergunto: Qual o mal de um quarto escuro? Mas quantas vezes fomos trancados nos quartos e disseram que lá dentro tinha um monstro? Uma criança não tem inteligência suficiente para saber que ali não há um bicho, porque a referência que ela tem é o adulto.


Como você pode curar seu medo de quarto escuro? Traga à sua razão o que o faz sentir medo. Entre no quarto escuro e diga: ‘Este quarto não pode me fazer mal’. Você hoje é adulto, maduro, olhe para as fases da sua vida que precisam ser curadas, olhe para você criança, você adolescente. Permita que Deus resgate a sua alma ferida. Muitas vezes é preciso voltar no tempo e se reconciliar com você mesmo.


Nenhum perdão será concreto se antes você não se perdoar; nenhum olhar será profundo se você não se olhar.


O que pode nos destruir na vida não é o que os outros fazem para nós, mas o que permitimos que outros façam de nós. O maior consolo que você precisa não é o dos outros, é de você mesmo. Não adianta o outro deixar você livre, se você se sentir escravo.


Deus é especialista em curar corações machucados. Pare de lamentar o que você não teve. Seja como o rio, que quando alguém coloca alguma barreira nele, ele não deixa de crescer, mas fica mais profundo.


Deus ainda prefere os miseráveis. Deus olha para você, e no momento da sua birra, Ele se encontra com você.



Fonte: Padre Fabio de Melo

E se Jesus voltasse agora, você estaria preparado?

Esta pergunta tem me levado a uma constante vigilância e a uma continua luta pela santidade. A cada instante o Espírito Santo me desperta para essa realidade que está fundamentada na Bíblia e que desafia a nossa fé. A Segunda volta de Jesus não é coisa da nossa cabeça, não é fruto da nossa imaginação, não é papo de evangélico como muitos dizem por aí, muito menos alienação. A Segunda volta de Jesus é a mais pura e alegre expectativa da Igreja, a cada missa que é celebrada, nós clamamos “Maranathá” que quer dizer: “Vem Senhor Jesus”!
A Igreja como uma esposa anseia a cada dia pela volta do esposo! Quando Jesus voltar Ele quer nos encontrar em santidade. Quando digo isto não estou dizendo que você já estará santo quando ele voltar! Se já estiver, bendito seja Deus! O termo em santidade que uso aqui, pode ser traduzido por luta, por esforço, por empenho, radicalidade e acima de tudo abertura ao Espírito Santo, que é o santificador.
Antigamente quando a monarquia era o forte mundial usava-se muito a palavra “Parusia” Este era um nome bem usado por ocasião da visita de algum rei. Era uma parusia, era uma visita muito especial, extraordinária! Afinal de contas, não era qualquer um que estava chegando, era um rei, e isto merecia uma grande preparação para tão sublime acontecimento.
Nós também vivemos na expectativa da parusia do Rei Jesus, que virá com poder e glória para implantar o seu reino de justiça e paz. Como você tem se preparado para este dia? Uma coisa é certa já nos diz o Catecismo da Igreja Católica: “Só um coração puro pode dizer venha a nós o vosso Reino” (CIC 2519) Purificar o coração! Este deve ser a cada instante o nosso empenho, pois purificando o nosso coração estaremos prontos para ver Jesus. “Felizes os puros de coração porque verão a Deus” (MT 5,8)
Precisamos estar vigilantes! Lembra da parábola das virgens? (MT 25,1-13) Acho que vale a pena você retomar está parábola para perceber em qual categoria das virgens você se enquadra hoje. Será que você se enquadra na categoria das virgens prudentes ou imprudentes? Tire você mesmo as suas conclusões, se você se enxerga como aquela virgem prudente, parabéns a você, continue assim na fidelidade, com a lâmpada da esperança acesa. Se você ao contrário se vê hoje como aquela virgem imprudente, acomodada deixando a vida passar confiando no azeite dos outros, eu preciso dizer para você é hora de reagir, e a hora é agora neste momento, na situação que você está vivendo se ponha de pé, se coloque em vigilância e cuide o mais rápido possível de encher a sua lâmpada com o óleo do Espírito santo de Deus.
O mundo de hoje clama em silêncio por este dia! A criação e as criaturas anseiam por esta manifestação gloriosa do filho de Deus. Esta expectativa não estaciona nossa missão diz o Catecismo da Igreja Católica, mas a torna mais urgente: “Mas este desejo não desvia a Igreja de sua missão neste mundo, antes a empenha ainda mais nesta missão. Pois a partir de Pentecostes a vinda do Reino é obra do Espírito do Senhor para santificar todas as coisas, levando a plenitude a sua obra” (CIC 2818)
Precisamos de todas as formas expandir a partir de nós este “Maranathá”. Precisamos formar a Rede Maranathá, a Rede Vem Senhor Jesus! Essa rede precisa crescer, ela precisa chegar aos quatro cantos da terra, pois a sua missão será apressar a vinda do Senhor. Você topa fazer parte dela? Você deve estar se perguntando como? E simples! Durante o seu dia vá pedindo “Vem Senhor Jesus”!
Escreva está frase e cole nos cômodos da sua casa, no seu carro no seu ambiente de trabalho, é uma boa opção pois vai nos ajudar sempre a lembrar. E sempre que você tiver a oportunidade divulgue para as pessoas, está divulgação pode ser verbal, como também pode ser de uma forma criativa e dinâmica. Deixe que o Espírito Santo te expire e te conduza. Lembre: “Você não vai estar sozinho (a)!” Muitas pessoas estarão unidas a você motivadas pelo mesmo objetivo: “Maranathá” Vem Senhor Jesus!
Que Deus abençoe você.
Assim como um dia encontrou o jovem Paulo, Jesus deseja encontrar também cada um de vós, queridos jovens. Sim, antes de ser um desejo nosso, este encontro é um desejo profundo de Cristo. Mas alguns de vós poderiam perguntar: “Como posso eu, hoje, encontrá-Lo?” Ou também: “De que modo Ele se aproxima de mim?” A Igreja ensina que o desejo de encontrar o Senhor já é fruto da Sua graça? Quando na oração expressamos a nossa fé, também na obscuridade já O encontramos porque Ele se oferece a nós. A oração perseverante abre o coração para O acolher, como explica Santo Agostinho: "O Senhor nosso Deus quer que nas orações se exercite o nosso desejo, de modo que nos tornemos capazes de receber o que Ele pretende dar-nos" (Cartas 130, 8, 17). A oração é dom do Espírito, que nos torna homens e mulheres de esperança, e rezar mantém o mundo aberto a Deus (cf. Encíclica “Spe salvi”, 34).
Dai espaço à oração na vossa vida! Rezar sozinho é bom, mas ainda melhor e mais proveitoso é rezar juntos, porque o Senhor garantiu que está presente onde estiverem dois ou três reunidos no seu nome (cf. Mt 18, 20). Existem muitas formas de nos familiarizarmos com Ele; existem experiências, grupos e movimentos, encontros e itinerários para aprender assim a rezar e a crescer na experiência da fé.
Participai na liturgia nas vossas paróquias e alimentai-vos abundantemente da Palavra de Deus e da participação ativa nos Sacramentos. Como sabeis, ápice e centro da existência e da missão de cada crente e comunidade cristã é a Eucaristia, sacramento de salvação na qual Cristo se faz presente e doa como alimento espiritual o Seu próprio Corpo e Sangue para a vida eterna. Mistério deveras inefável!
Em volta da Eucaristia nasce e cresce a Igreja, a grande família dos cristãos, na qual se entra com o Batismo e nos renovamos constantemente graças ao sacramento da Reconciliação. Depois, os batizados, mediante a Crisma, são confirmados pelo Espírito Santo para viver como autênticos amigos e testemunhas de Cristo, enquanto os Sacramentos da Ordem e do Matrimônio os tornam preparados para realizar as suas tarefas apostólicas na Igreja e no mundo. A Unção dos enfermos, por fim, faz-nos experimentar o conforto divino na doença e no sofrimento.
Agir em sintonia com a esperança cristã
Queridos jovens, se vos alimentardes de Cristo e viverdes imersos n'Ele como o apóstolo Paulo, não podereis deixar de falar d'Ele, de fazê-Lo conhecido e amado por tantos vossos amigos e coetâneos. Tendo-vos tornado Seus fiéis discípulos, sereis assim capazes de contribuir para formar comunidades cristãs impregnadas de amor como aquelas das quais fala o livro dos Atos dos Apóstolos. A Igreja conta convosco para esta exigente missão: não vos desencorajem as dificuldades e as provas que encontrardes. Sede pacientes e perseverantes, vencendo a natural tendência dos jovens para a pressa, para querer tudo e já.
Queridos amigos, como Paulo, testemunhai o Ressuscitado! Fazei-O conhecer a quantos, vossos coetâneos ou adultos, estão em busca da "grande esperança" que dê sentido à sua existência. Se Jesus se tornou a vossa esperança, dizei-o também aos outros com a vossa alegria e com o vosso compromisso espiritual, apostólico e social. Habitados por Cristo, depois de ter posto n'Ele a vossa fé e de Lhe ter dado toda a vossa confiança, difundi esta esperança ao vosso redor.
Fazei escolhas que manifestem a vossa fé; mostrai que compreendestes as insídias da idolatria do dinheiro, dos bens materiais, da carreira e do sucesso, e não vos deixeis atrair por estas quimeras falsas. Não cedais à lógica do interesse egoísta, mas cultivai o amor ao próximo e esforçai-vos por colocar a vós mesmos e as vossas capacidades humanas e profissionais ao serviço do bem comum e da verdade, sempre prontos a responder "a quem vos perguntar a razão da vossa esperança!" (I Pedro 3, 15).
O cristão autêntico nunca está triste, mesmo quando tem que enfrentar provas de vários tipos, porque a presença de Jesus é o segredo da sua alegria e da sua paz.
Trecho da mensagem de Papa Bento XVI para a XXIV JMJ – 5 de abril de 2009
Papa Bento XVI

Alguns momentos Chama Jovem

Missa no II RETIRO CHAMA JOVEM

MOMENTO DE ORAÇÃO P PREGADOR DANILO LOPES

PREGAÇÃO



ORAÇÃO


PREGAÇÃO





NA BARRACA DA FESTA SAO JOSE




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