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27/07/2008

Homilia do Papa na missa de encerramento da JMJ

HOMILIA DO SANTO PADRE BENTO XVI

Queridos amigos,"Ides receber uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós" (At 1, 8). Vimos hoje cumprida esta promessa. No dia de Pentecostes, como ouvimos na primeira leitura, o Senhor ressuscitado, sentado à direita do Pai, enviou o Espírito sobre os discípulos reunidos no Cenáculo. Com a força deste Espírito, Pedro e os Apóstolos foram pregar o Evangelho até aos confins da terra. Em cada idade e nas mais diversas línguas, a Igreja continua a proclamar pelo mundo inteiro as maravilhas de Deus, convidando todas as nações e povos a abraçar a fé, a esperança e a nova vida em Cristo.Nestes dias, vim também eu como Sucessor de Pedro a esta maravilhosa terra da Austrália. Vim para confirmar-vos, meus jovens irmãos e irmãs, na vossa fé e abrir os vossos corações ao poder do Espírito de Cristo e à riqueza dos seus dons. Rezo para que esta grande assembleia, que congrega jovens de todas as nações que há debaixo do céu (At 2, 5), se torne um novo Cenáculo. Que o fogo do amor de Deus desça sobre os vossos corações e os encha, a fim de vos unir cada vez mais ao Senhor e à sua Igreja e enviar-vos, como nova geração de apóstolos, para levar o mundo a Cristo."Ides receber uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós". Estas palavras do Senhor ressuscitado revestem-se de um significado particular para os jovens que vão ser confirmados, marcados com o dom do Espírito Santo, durante esta Santa Missa. Mas, tais palavras são dirigidas também a cada um de nós, isto é, a todos aqueles que receberam o dom do Espírito de reconciliação e da nova vida no Batismo, que O acolheram nos seus corações como sua força e guia na Confirmação e que crescem diariamente nos seus dons de graça por meio da Sagrada Eucaristia. De fato, em cada Missa o Espírito Santo, invocado na oração solene da Igreja, desce novamente não só para transformar os nossos dons do pão e do vinho no Corpo e no Sangue do Senhor, mas também para transformar as nossas vidas fazendo de nós, com a sua força, "um só corpo e um só espírito em Cristo".Mas, o que é este "poder" do Espírito Santo? É o poder da vida de Deus. É o poder do mesmo Espírito que pairou sobre as águas na alvorada da criação e que, na plenitude dos tempos, levantou Jesus da morte. É o poder que nos conduz, a nós e ao nosso mundo, para a vinda do Reino de Deus. No Evangelho de hoje, Jesus anuncia que começou uma nova era, na qual o Espírito Santo será derramado sobre a humanidade inteira (cf. Lc 4, 21). Ele próprio, concebido por obra do Espírito Santo e nascido da Virgem Maria, veio habitar entre nós para nos trazer este Espírito. Como fonte da nossa vida nova em Cristo, o Espírito Santo é também, de modo profundamente verdadeiro, a alma da Igreja, o amor que nos une ao Senhor e entre nós e a luz que abre os nossos olhos para verem as maravilhas da graça de Deus ao nosso redor.Aqui na Austrália, nesta grande "Terra Austral do Espírito Santo", tivemos todos uma inesquecível experiência da presença e da força do Espírito na beleza da natureza. Os nossos olhos abriram-se para contemplar o mundo circundante tal como verdadeiramente é: "repleto, como disse o poeta, da grandeza de Deus", cheio da glória do seu amor criador. Também aqui, nesta grande assembleia de jovens cristãos vindos de todo o mundo, tivemos uma experiência concreta da presença e da força do Espírito na vida da Igreja. Vimos a Igreja na profunda verdade do seu ser: Corpo de Cristo, comunidade viva de amor, que engloba pessoas de toda a raça, nação e língua, de todos os tempos e lugares, na unidade que brota da nossa fé no Senhor ressuscitado.A força do Espírito não cessa jamais de encher de vida a Igreja. Através da graça dos sacramentos dela, esta força flui também no nosso íntimo como um rio subterrâneo que alimenta o espírito e nos atrai e aproxima cada vez mais da fonte da nossa verdadeira vida, que é Cristo. Santo Inácio de Antioquia, que foi martirizado no início do século II, deixou-nos uma esplêndida descrição desta força do Espírito que habita dentro de nós. Falou do Espírito como de uma nascente de água viva que brotava no seu coração e lhe sussurrava: "Vem, vem para o Pai!" (cf. Aos Romanos 6, 1-9).No entanto esta força, a graça do Espírito, não é algo que possamos merecer ou conquistar; podemos apenas recebê-la como puro dom. O amor de Deus pode propagar a sua força, somente quando lhe permitimos que nos mude a partir de dentro. Temos de O deixar penetrar na crosta dura da nossa indiferença, do nosso cansaço espiritual, do nosso cego conformismo com o espírito deste nosso tempo. Só então nos será possível consentir-Lhe que acenda a nossa imaginação e plasme os nossos desejos mais profundos. Eis o motivo por que é tão importante a oração: a oração diária, a oração privada no recolhimento dos nossos corações e diante do Santíssimo Sacramento e a oração litúrgica no coração da Igreja. A oração é pura receptividade à graça de Deus, amor em acto, comunhão com o Espírito que habita em nós e nos conduz através de Jesus, na Igreja, ao nosso Pai celeste. Na força do seu Espírito, Jesus está sempre presente nos nossos corações, esperando serenamente que nos acomodemos em silêncio junto d’Ele para ouvir a sua voz, permanecer no seu amor e receber a "força que vem do Alto", uma força que nos habilita a ser sal e luz para o nosso mundo.Na sua Ascensão, o Senhor ressuscitado disse aos seus discípulos: «Sereis minhas testemunhas (…) até aos confins do mundo» (Act 1, 8). Aqui, na Austrália, damos graças ao Senhor pelo dom da fé que chegou até nós como um tesouro transmitido de geração em geração na comunhão da Igreja. Aqui, na Oceânia, damos graças de modo especial por todos os heróicos missionários, sacerdotes e religiosos diligentes, pais e avós cristãos, professores e catequistas que edificaram a Igreja nestas terras. Testemunhas como a Beata Mary MacKillop, São Peter Chanel, o Beato Peter To Rot e muitos outros. A força do Espírito, que se revelou nas suas vidas, está ainda em acção nas beneméritas iniciativas que deixaram, na sociedade que plasmaram e que agora é entregue a vós.Amados jovens, permiti que vos ponha agora uma questão. E vós o que é que deixareis à próxima geração? Estais a construir as vossas vidas sobre alicerces firmes, estais a construir algo que há-de durar? Estais a viver a vossa existência de modo a dar espaço ao Espírito no meio dum mundo que quer esquecer Deus ou mesmo rejeitá-Lo em nome de uma falsa noção de liberdade? Como estais a usar os dons que vos foram dados, a "força" que o Espírito Santo está pronto, mesmo agora, a derramar sobre vós? Que herança deixareis aos jovens que virão? Qual será a diferença impressa por vós?A força do Espírito Santo não se limita a iluminar-nos e a consolar-nos; orienta-nos também para o futuro, para a vinda do Reino de Deus. Que magnífica visão duma humanidade redimida e renovada entrevemos na nova era prometida pelo Evangelho de hoje! São Lucas diz-nos que Jesus Cristo é o cumprimento de todas as promessas de Deus, o Messias que possui em plenitude o Espírito Santo para comunicá-Lo à humanidade inteira. A efusão do Espírito de Cristo sobre a humanidade é um penhor de esperança e de libertação contra tudo aquilo que nos depaupera. Tal efusão dá nova vista ao cego, manda livres os oprimidos, e cria unidade na e com a diversidade (cf. Lc 4, 18-19; Is 61, 1-2). Esta força pode criar um mundo novo, pode «renovar a face da terra» (cf. Sal 104, 30).Uma nova geração de cristãos, revigorada pelo Espírito e inspirando-se a uma rica visão de fé, é chamada a contribuir para a edificação dum mundo onde a vida seja acolhida, respeitada e cuidada amorosamente, e não rejeitada nem temida como uma ameaça e, consequentemente, destruída. Uma nova era em que o amor não seja ambicioso nem egoísta, mas puro, fiel e sinceramente livre, aberto aos outros, respeitador da sua dignidade, um amor que promova o bem de todos e irradie alegria e beleza. Uma nova era na qual a esperança nos liberte da superficialidade, apatia e egoísmo que mortificam as nossas almas e envenenam as relações humanas. Prezados jovens amigos, o Senhor está a pedir-vos que sejais profetas desta nova era, mensageiros do seu amor, capazes de atrair as pessoas para o Pai e construir um futuro de esperança para toda a humanidade.O mundo tem necessidade desta renovação. Em muitas das nossas sociedades, ao lado da prosperidade material vai crescendo o deserto espiritual: um vazio interior, um medo indefinível, uma oculta sensação de desespero. Quantos dos nossos contemporâneos escavaram para si mesmos cisternas rotas e vazias (cf. Jer 2, 13) à procura desesperada de sentido, daquele sentido último que só o amor pode dar!? Este é o dom grande e libertador que o Evangelho traz consigo: revela a nossa dignidade de mulheres e homens criados à imagem e semelhança de Deus; revela a sublime vocação da humanidade, que é a de encontrar a própria plenitude no amor; desvenda a verdade sobre o homem, a verdade sobre a vida.Também a Igreja tem necessidade desta renovação. Precisa da vossa fé, do vosso idealismo e da vossa generosidade, para poder ser sempre jovem no Espírito (cf. Lumen gentium, 4). Na segunda leitura de hoje, o apóstolo Paulo recorda-nos que todo o indivíduo cristão recebeu um dom, que deve ser usado para edificar o Corpo de Cristo. A Igreja tem uma especial necessidade do dom dos jovens, de todos os jovens. Ela precisa de crescer na força do Espírito, que agora mesmo vos enche de alegria a vós, jovens, e vos inspira a servir o Senhor com entusiasmo. Abri o vosso coração a esta força. Dirijo este apelo de forma especial àqueles que o Senhor chama à vida sacerdotal e consagrada. Não tenhais medo de dizer o vosso "sim" a Jesus, de encontrar a vossa alegria na realização da sua vontade, entregando-vos completamente para chegardes à santidade e pondo os vossos talentos a render para o serviço dos outros.Daqui a pouco celebraremos o sacramento da Confirmação. O Espírito Santo descerá sobre os candidatos; estes serão "marcados" com o dom do Espírito e enviados para ser testemunhas de Cristo. Que significa receber o "selo" do Espírito Santo? Significa ficar indelevelmente marcados, inalteravelmente mudados, significa ser novas criaturas. Para aqueles que receberam este dom, nada mais pode ser como antes. Ser "batizados" no Espírito significa ser incendiados pelo amor de Deus. "Beber" do Espírito (cf. 1 Cor 12, 13) significa ser refrescado pela beleza do plano de Deus sobre nós e o mundo, e tornar-se por sua vez uma fonte de refrigério para os outros. Ser "selados com o Espírito" significa além disso não ter medo de defender Cristo, deixando que a verdade do Evangelho permeie a nossa maneira de ver, pensar e agir, enquanto trabalhamos para o triunfo da civilização do amor.Ao elevar a nossa oração pelos confirmandos, pedimos também que a força do Espírito Santo reavive a graça da Confirmação em cada um de nós. Oxalá o Espírito derrame os seus dons em abundância sobre todos os presentes, sobre a cidade de Sidney, sobre esta terra da Austrália e sobre todo o seu povo. Que cada um de nós seja renovado no espírito de sabedoria e de entendimento, espírito de conselho e de fortaleza, espírito de ciência e de piedade, espírito de santo temor de Deus.Pela amorosa intercessão de Maria, Mãe da Igreja, que esta 23.ª Jornada Mundial da Juventude seja vivida como um novo Cenáculo, para que todos nós, inflamados no fogo do amor do Espírito Santo, possamos continuar a proclamar o Senhor ressuscitado atraindo para Ele todos os corações.
Amém.


( fonte: Canção Nova noticias)

História das Jornadas Mundiais da Juventude

A Jornada Mundial da Juventude foi instituída por João Paulo II, em 1985, no Ano Internacional da Juventude. São celebrados a cada dois ou três anos, em cidades de continentes diferentes e contam com a presença do Papa e com a participação de jovens do mundo inteiro. Nos anos intermediários, as JMJs sA cada encontro, os jovens se preparam com "Jornadas" de catequeses, orações, Missas, momentos de festa, encontros e cantos, em suas respectivas línguas.A JMJ foi celebrada, pela primeira vez, em Roma, no Domingo de Ramos de 1986. No ano seguinte, em 1987, os jovens foram convocados por JPII a Buenos Aires, na Argentina.Dois anos depois, em 1989, na cidade espanhola de Santiago de Compostela; em 1991, na cidade polonesa de Czestochowa; em 1993, na cidade norte-americana de Denver; em 1995, em Manila, nas Filipinas; em 1997, em Paris, na França. Em 2000, por ocasião do Grande Jubileu a JMJ, realizou-se novamente em Roma; em 2002, em Toronto, no Canadá, o último presidido por JPII; em agosto de 2005, em Colônia, na Alemanha, Bento XVI presidiu a XX JMJ, em memória do falecido Papa JPII.Agora, em 2008, Bento XVI preside a segunda Jornada Mundial de seu Pontificado, na Austrália. Bento XVI é o terceiro Papa que visita a Austrália. O primeiro foi Paulo VI, em 1970; o segundo foi João Paulo II, em 1986 e 1995, ano em que beatificou a primeira australiana, a religiosa Mary Mackillop.

Papa recorda Jornada Mundial da Juventude como novo Pentecostes

O Papa Bento XVI acolheu um numeroso grupo de peregrinos, no pátio interior da residência de Castelgandolfo, nos arredores de Roma, para a tradicional oração do Ângelus. Dedicando sua mensagem de hoje à XXIII Jornada Mundial da Juventude, o Santo Padre declarou conservar "ainda nos olhos e no coração esta extraordinária experiência" em que lhe foi dado "encontrar o rosto jovem da Igreja": "era como um mosaico multicor, formado por rapazes e moças vindas de todas as partes do mundo, reunidos pela única fé em Jesus Cristo". "'Young prilgrims of the world' (Jovens peregrinos do mundo), assim lhes chamavam as pessoas com uma bela expressão que capta a essência destas Jornadas internacionais iniciadas por João Paulo II. De fato, estes Encontros constituem etapas de uma grande peregrinação através do planeta, para manifestar como a fé em Cristo nos torna todos filhos do único Pai que está nos céus, e construtores da civilização do amor", destacou o Papa.E sublinhou que a "característica própria" do encontro de Sidney foi a "tomada de consciência da centralidade do Espírito Santo, protagonista da vida da Igreja e do cristão". E recordou que a Jornada Mundial foi precedida por um longo caminho de preparação, nas Igrejas particulares, tendo como tema a promessa de Cristo ressuscitado: 'Recebereis a força do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e ser-me-eis testemunhas'. E em Sidney – recordou ainda o Papa – os jovens ali presentes receberam ao longo de três dias, dos Bispos ali congregados, catequeses nas respectivas línguas: "estas catequeses são momentos de reflexão e de recolhimento indispensáveis para que o acontecimento não fique limitado a uma manifestação externa, mas deixe uma marca profunda nas consciências".O Papa recordou os dois momentos culminantes da Jornada de Sidney: a vigília de sábado à noite, que, segundo ele foi "um coral de invocação do Espírito Santo"; e a grande Celebração Eucarística de domingo, em que ministrou o Sacramento do Crisma a 24 jovens de vários continentes. "Assim, esta Jornada Mundial transformou-se num novo Pentecostes, do qual partiu de novo a missão dos jovens, chamados a ser apóstolos dos seus colegas, como tantos santos e bem-aventurados, em particular o Beato Piergiorgio Frassati (…) Todos os jovens são convidados a seguir o seu exemplo, partilhando a experiência pessoal de Jesus, que transforma a vida dos seus amigos, com a força do Espírito Santo, o Espírito do amor de Deus", finalizou.Bento XVI deve partir nesta segunda-feira, 28, para as montanhas dos Alpes italianos, na localicade de Bressanone, onde iniciará um período de repouso de 15 dias.
(Fonte: Canção Nova noticias.)

Escolher e Decidir...




"Existem escolhas e decisões que fazem brilhar nossos olhos. "





Começo dizendo que Deus não tem nada contra “o rico” na passagem do jovem rico (cf. Mt. 19, 16-22). A Bíblia nos apresenta um jovem que foi embora muito triste. Fico imaginando o rosto, o semblante desse jovem. Penso que as palavras de Jesus despertaram nele o valor destes dois verbos: “escolher e decidir”. Ele não havia escutado isso de ninguém, Jesus o desconcertou ao colocá-lo em primeiro plano, enquanto muitos apenas tinham interesse no que ele possuía. A escolha e a decisão do jovem foram contrárias a de Jesus, pois colocou os bens em primeiro plano. Penso que o olhar dele dizia tudo, um olhar sem brilho. É triste ver uma pessoa sem o brilho nos olhos.
No mercado de “compra e venda” existem negócios aos quais chamamos de oportunidade e quando estamos para negociar algo chega o momento em que temos de escolher e decidir. Em toda negociação acontecem essas duas coisas diante das oportunidades que surgem.
O jovem tem o futuro pela frente, um futuro que vem acompanhado de oportunidades, no qual ele tem de escolher e decidir, por isso, a importância desse aprendizado: a arte de escolher e decidir. Quando vamos aprendendo que fazer escolhas e tomar decisão são uma arte e que ninguém pode fazê-lo por nós, este aprendizado torna-se responsabilizante, as escolhas e decisões que fazemos são responsáveis pelo brilho dos nos nossos olhos.
Quero partilhar com você o que estou aprendendo com esses dois verbos [escolher e decidir]. O valor que tem as nossas escolhas e decisões, que são responsáveis pelo resultado do brilho dos nossos olhos, “o brilho momentâneo e o brilho perpetuado”. Há escolhas e decisões que dão brilho momentâneo e outras que dão brilho que se mantém por décadas e gerações. Vamos refletir, mas, lembre-se: estou “aprendendo”...
Quantas vezes o meu olhar brilhou em conseqüência de algumas situações: quando paquerei uma menina na escola, numa festa, quando a conquistei e começamos a namorar, quando aconteceu o primeiro beijo na boca, era evidente o brilho no olhar, só que foram brilhos momentâneos. Uma outra situação foi quando ganhei o meu primeiro tênis para jogar futebol, a primeira bicicleta com marcha, que também foram brilhos momentâneos. O meu primeiro emprego, o primeiro salário, aí veio a compra de uma moto depois a do meu primeiro carro (“um fusca branco ano 78”). Foram brilhos que marcaram a minha história, só que foram brilhos rápidos. Somos assim, o importante é o hoje, é aproveitar o agora, é curtir a vida!
E a vida vai passando, vamos fazendo tantas coisas e quando olhamos no espelho, cadê o brilho no olhar? Parece que o brilho vai sumindo, em alguns momentos acende, em outros, apaga, são os brilhos momentâneos.
Desde 1994 estou aprendendo a fazer escolhas e a decidir, estou aprendendo a dar respostas. O brilho dos meus olhos hoje é conseqüência das escolhas e decisões que fiz lá atrás, quando escolhi e me decidi a seguir a proposta de vida eterna que Jesus Cristo nos apresenta.
Ninguém pode escolher e decidir por você. Quanto vale então essas duas moedas depositadas dentro de você: “escolher e decidir”?
As pessoas aspiram a algo que seja capaz de dar um novo sentido para a sua vida, precisamos resgatar valores que podem dar um brilho na sociedade, quando as pessoas que nos rodeiam e que convivem conosco começarem a se despertar para essa realidade de que é possível viver assim e que não tem custo financeiro, ao contrário, é graça de Deus, é dom de Deus, isso faz com que uma explosão interior de alegria venha de dentro para fora.
Sejamos luzeiros numa sociedade que está sem brilho nos olhos.
O povo está precisando de pessoas felizes, “com dificuldades, com problemas, com crises”, mas com brilho nos olhos.
Tem Jeito!
(fonte: Cleto

20/07/2008

Sal da terra e a luz do mundo. ( Mateus - 5 , 13-16)





Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar?

Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens.
Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;

Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa.

Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.



Grupo de Oração do Chama Jovem - 19/07/2008

Testemunho Do Anderson da Comunidade Escravos de Maria.

Retiro de Ferias Maranathá em São Roque






06/07/2008

Apocalipse - 21( 1- 8)

E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.

E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido.

E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus.

E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.

E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve; porque estas palavras são verdadeiras e fiéis.

E disse-me mais: Está cumprido. Eu sou o Alfa e o Omega, o princípio e o fim. A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida.

Quem vencer, herdará todas as coisas; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho.

Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte.


Grupo de Oração Chama Jovem dia 05/07/2008
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